Ao longo da história da humanidade, enfrentamos sérias doenças causadas por pragas que resultaram em milhões de vidas perdidas.
Atualmente, somos cerca de 8 bilhões de pessoas habitando o Planeta Terra, mas esse número poderia ser consideravelmente maior se não fosse pelo impacto devastador dessas epidemias.
Embora algumas delas já tenham sido controladas ou erradicadas, é essencial lembrar que os transmissores dessas doenças ainda estão presentes.
Muitas das epidemias ao longo da história foram desencadeadas por vírus ou bactérias transmitidos pelo ar ou por meio do contato entre seres humanos.
No entanto, também devemos reconhecer o papel significativo desempenhado por pequenos animais e insetos na disseminação dessas enfermidades.
Vamos agora explorar algumas das doenças mais letais da história que foram causadas por esses agentes:
Doenças causadas por pragas: Peste Negra – 75 milhões de mortes
Acredita-se que a epidemia conhecida como Peste Negra, que assolou a Europa durante a Idade Média, tenha sido desencadeada principalmente por ratos pretos (Rattus rattus).
Também conhecida como peste bubônica, essa doença devastou aproximadamente um terço da população europeia entre os anos de 1347 e 1353.
A bactéria responsável pela peste negra pode ser encontrada nos piolhos que infestam os ratos.
Devido à rápida reprodução desses roedores e à sua convivência próxima com os seres humanos, a doença se propagava de forma alarmante, ceifando vidas indiscriminadamente.
Felizmente, graças aos avanços da medicina, a Peste Negra não representa mais uma ameaça significativa nos dias de hoje.
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Doenças causadas por pragas: Tifo – 3 milhões de mortes
O Tifo epidêmico se espalhava rapidamente, especialmente entre prisioneiros de guerra.
Essa doença, também causada por bactérias, é geralmente transmitida por piolhos, pulgas de ratos e carrapatos, e está diretamente ligada às condições precárias de higiene e saneamento.
Entre os anos de 1918 e 1922, estima-se que o Tifo tenha ceifado a vida de aproximadamente 3 milhões de pessoas na Europa.
Os sintomas incluem dor de cabeça, febre, delírio, calafrios e manchas rosadas, sendo que a doença pode ser tratada eficazmente com antibióticos quando diagnosticada nos estágios iniciais.
Doenças causadas por pragas: Malária – 2 milhões de mortes por ano
A malária continua a ser uma ameaça para a humanidade nos dias de hoje.
Essa doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles e é mais prevalente em regiões com altas temperaturas.
Anualmente, a malária afeta de 400 a 500 milhões de pessoas em todo o mundo, com a maioria dos casos ocorrendo na África.
A prevenção eficaz contra essa doença ainda depende principalmente do controle das pragas, uma vez que ainda não existe uma vacina comprovadamente eficaz.
Doenças causadas por pragas: Febre amarela – 30 mil mortes por ano
Assim como a malária, a febre amarela também é transmitida por mosquitos.
A identificação precoce dessa doença é desafiadora, uma vez que seus sintomas se assemelham aos da gripe, incluindo febre alta, mal-estar, cansaço, calafrios, náuseas, vômitos e diarreia.
O diagnóstico da febre amarela é confirmado por meio de exames de sangue, e sua prevenção é possível por meio da vacinação.
Doenças causadas por pragas: Ebola – 160 mil mortes (desde 2000)
O vírus do Ebola, que causou uma epidemia devastadora em 1976 na África, voltou a assombrar a humanidade.
Essa doença possui uma taxa alarmante de mortalidade, chegando a 90%, e é altamente contagiosa, transmitida por meio do contato com sangue ou fluidos corporais infectados, bem como pelo contato com animais doentes, como morcegos ou macacos.
Até o momento, não foi desenvolvida uma vacina eficaz para proteger os seres humanos, e a principal medida preventiva continua sendo a quarentena dos pacientes.
As epidemias que marcaram nossa história são verdadeiramente trágicas, mas também servem como lembrete da importância vital de controlar pragas em nossas cidades, uma vez que animais como ratos, piolhos, mosquitos e morcegos podem ser portadores perigosos de doenças.
Portanto, é fundamental permanecer vigilante.